Perguntas Frequentes

Sim.

Diversas doenças podem ser causadas ou agravadas pela obesidade.

Hipertensão arterial sistêmica (pressão alta), dislipidemia (colesterol ou triglicerídios elevados), diabete mélito tipo 2, arteriosclerose, apnéia do sono, doenças articulares, entre outras.

Alguns tipos de câncer também estão associados à obesidade.

Não, a obesidade tem controle.

O tratamento é complexo e multidisciplinar.

Dieta saudável, atividade física e medicações são exemplos que compõem o tratamento clínico, com eficácia variável.

A cirurgia da obesidade, quando indicada, é o melhor tratamento para se obter uma perda de peso significativa e sustentada.

É necessário calcular o Índice de Massa Corporal (IMC) do paciente, que é o resultado da fórmula IMC = Peso (kg)/ Altura (m)2. A cirurgia está indicada em duas situações: 1) se o paciente tem IMC entre 35 e 40 kg/m2 e doenças associadas à obesidade; 2) se o paciente tem IMC maior de 40 kg/m2 independente de ter ou não outras doenças.

Sim.

É necessário realizar uma avaliação com a equipe multidisciplinar, que inclui cirurgião, endocrinologista, cardiologista, psiquiatra e nutricionista. Outros profissionais poderão ser consultados de acordo com o caso.

O paciente só estará apto a realizar a cirurgia se obtiver a liberação clínica de cada profissional, bem como se demonstrar que compreende o procedimento, os riscos e os cuidados necessários.

O paciente também deve se comprometer a realizar o acompanhamento pós-operatório, fundamental para o bom andamento do tratamento.

Sim.

Como qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos. Infecções, trombose, embolia, fístulas e deiscências são alguns exemplos de riscos inerentes ao procedimento. Hérnias, obstrução intestinal, deficiência vitamínica podem ocorrer a longo prazo.

A mortalidade (risco de morrer) existe. Por isso, o paciente deve procurar profissionais que utilizam protocolos consagrados pela literatura médica e que possuam experiência em obesidade, para poder se submeter a um tratamento invasivo com segurança.

A perda de peso é um fenômeno individual, e está associada a uma série de fatores independentes da cirurgia.

A dieta a ser seguida, a atividade física e a disposição genética do indivíduo são os principais agentes definidores do peso final. Apesar de se saber, em média, a eficácia de cada técnica, é impossível predizer quantos quilos um indivíduo específico irá perder após a cirurgia.

Sim. A obesidade é, por si só, uma doença.

Está registrada na 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID 10) sob o código E 66.

A obesidade é uma doença multifatorial.

Possui um importante componente hereditário, e pesquisas científicas já identificaram genes associados à obesidade.

Além disso, o meio ambiente e o estilo de vida – sedentarismo, stress, privação de sono, consumo de alimentos extremamente palatáveis e calóricos – podem ser determinantes para o surgimento de obesidade em indivíduos predispostos.